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domingo, 28 de dezembro de 2008

Jack Kerouac


Jack Kerouac, Nasceu em12 de Março de 1922, Lowell,
Massachusetts, Jack andava por Nova Iorque acompanhado
de seus amigos "delinqüentes" da Universidade de Columbia,
entre eles Allen Ginsberg e William Burroughs, chamado de Bill
pelos camaradas, além de seu maior companheiro de viagens,
Neal Cassady, o “Cowboy”. Foi a época em que Jack conheceu
os grandes amigos que formariam, alguns anos mais tarde, o
pelotão de frente da geração beat, para desgosto da mãe.

A relação do escritor com Neal foi determinante para despertar

em Jack sua vontade reprimida de botar o pé na estrada e desfrutar
de uma liberdade ainda não experimentada. Os dois viajaram por
sete anos percorrendo a rota 66, que cruza os EUA na direção
leste-oeste, com descidas freqüentes ao México. Saíram de Nova York
e cruzaram o país em direção a São Francisco. Dessa jornada saiu o
livro “On the Road”, cujo protagonista é Dean Moriarty, o nome
criado por Jack para representar o amigo Neal.

Jack Kerouac escreveu sua obra-prima “On The Road”, livro que

seria consagrado mais tarde como a “bíblia hippie”, em apenas três
semanas. O fôlego narrativo alucinante do escritor impressionou
bastante seus editores. Jack usava uma máquina de escrever e
uma série de grandes folhas de papel manteiga, que cortou para
servirem na máquina e juntou com fita para não ter de trocar de
folha a todo momento. Redigia de forma ininterrupta, invariavelmente
sem a preocupação de cadenciar o fluxo de palavras com parágrafos.

Em 21 de outubro de 1969, Jack Kerouac morreu de hemorragia,
destruído pela bebida, quando tinha apenas 47 anos, no hospital em
St. Petesburg, na Flórida. O amigo e agente literário Allen Ginsberg
reverencia seu talento: “Eu não conheço outro escritor que teve
influência tão produtiva quanto Kerouac, que abriu o coração como
escritor para contar o máximo dos segredos
da sua própria mente”. José Alberto



"(...) porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão
loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que
querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam
e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como
fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo
centro fervilhante - pop! - pode-se ver um brilho azul e intenso até
que todos 'aaaaaaah!'. Como é mesmo que eles chamavam esses
garotos na Alemanha de Goethe?" Jack Kerouac

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